Hospital deveria ser sinônimo de acolhimento para quem está doente, ou para quem possui restrições alimentares, que se não seguidas a risca, podem ficar doentes certo? Deveria...mas celíacos sabem a dificuldade que existe dentro desse ambiente.
Desde o cuidado do profissional que faz seu lanche no meio do expediente, de uniforme, não lava a mão e toca depois no paciente, acontecendo assim a contaminação cruzada, até ao preparo de refeições e o descuidado no envio dos alimentos ao quarto, quando necessário.
Graças à iniciativa da Estela Vicente, celíaca, instituiu-se o primeiro hospital amigo do celíaco em Portugal: o “Centro Hospitalar de Leiria – 1º Hospital Amigo do Doente Celíaco”.
A ideia surgiu após Estela constatar nas redes sociais, a experiência compartilhada por uma celíaca, que estava internada num hospital do norte do país. Seus relatos sobre a alimentação servida e as dificuldades que enfrentava a cada refeição, alertavam Estela sobre necessidade da alimentação apropriada para contemplar os celíacos internados.
No Brasil não é diferente, a Chef Renata Macena, relata que sofreu inúmeras vezes depois do diagnostico, e já foi atendida algumas vezes por médicos que desconhecem ou brincam com a sua restrição. Renata já recebeu inclusive, alimento com glúten no lanche do hospital, mesmo alertando aos que lhe atenderam sobre a condição celíaca e explicando que não pode consumir glúten.
Essa é uma realidade que precisa urgentemente mudar. Vem conhecer mais sobre essa história inspiradora que nos prova com boa vontade e empatia tudo é possível: https://celiaceliaca.com/um-hospital-amigo-do-celiaco/
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